Lendas de Guaratuba: identificadoras de paisagens culturais
Palabras clave:
Memórias lendárias, história oral, paisagens culturaisResumen
O artigo analisa lendas compreendidas como universos de memórias recriadas a cada (re)conto, que nascem de fatos reais, informados ou sintetizados, e se transformam em novas narrativas como registros difundidos oralmente e recuperados, mantendo vivas tradições coletivas e paisagens culturais em um metamorfismo contínuo, fixando cultivos de linguagens no fluxo. As lendas recolhidas em Guaratuba (PR) foram contadas por vozes de mulheres a partir de pesquisa desenvolvida nos anos de 2014 e 2015, por Paulo Santos da Silva. Para tal, investigamos como as novas formas de narrar as lendas transmitem memórias de grupos, de uma época e de culturas, revivendo pela oralidade no tempo presente histórias que recuperam tradições.
Referencias
Alberti, V. (2003). Ouvir Contar: textos em história oral. Rio de Janeiro: FGV.
Ávila, M. C. P. (2010). Os Carijós na historiografia e nos livros didáticos de História de Santa Catarina, p. 11. Disponível em:
http://repositorio.unesc.net/bitstream/handle/1/734/Moacir%20Carlos%20Patricio%20Avila.pdf?sequence=1. Acesso10 abr. 2015.
Barthes, R. (1989). Mitologias. Tradução Rita Buongermino e Pedro de Souza. 8 eds. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil S. A.
Benjamin, W. (1994). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução. Sérgio Paulo Rouanet. 7ª ed. São Paulo: Brasiliense.
Cabral, O. R. (1968) História de Santa Catarina. Florianópolis: Secretaria de educação. Disponível em:
http://repositorio.unesc.net/bitstream/handle/1/734/Moacir%20Carlos%20Patricio%20Avila.pdf?sequence=1. Acesso em: 10 abr. 2015.
Carneiro Jr, R. A. (2005). Lendas e Contos Populares do Paraná. Secretaria de Estado da Cultura. Cadernos Paraná da Gente; vol. 3.
Cascudo, L. C. (1984). Literatura oral no Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP.
Foucault, M. (2007). A Ordem do Discurso. 15. Ed. São Paulo: Edições Loyola.
Foucault, M. (2008). A arqueologia do saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Joutard, P. (2000). Desafios à história oral do século XXI. In: Ferreira, M de M.; Fernandes, T. M. y Alberti, V. (orgs.), História Oral: desafios para o século XXI (pp. 31-45). Rio de Janeiro: FGV.
Jung, C. G. (1981). Os tipos psicológicos. 4. Ed. Rio de Janeiro, Zahar.
Lévi-Strauss, C. (1978). Mito e significado. Tradução: Antônio Marques Bessa. Lisboa: Edições 70.
Mafra, J. S. (1952). História do município de Guaratuba. Guaratuba: Secretaria de Educação.
Moraes, T. y Carvalho, G. C. (2010) Memória de lendas por vozes femininas. Disponível em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1298399507_ARQUIVO_Memoriasdelendasporvozesfemininas.pdf.2010. Acesso em: 20 abr. 2015.
Ricoeur, P. (1995). Tempo e Narrativa. Tradução Marina Appenzeller. Campinas: Papirus.
Ricoeur, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento. Tradução de Alain François [ et al.], Campinas: Editora da Unicamp. Tomo II, p.46.
Archivos adicionales
Publicado
Número
Sección
Licencia
Avisos de derechos de autor propuestos por Creative Commons
1. Política propuesta para revistas que ofrecen acceso abierto
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista Tefros, aceptan los términos siguientes:- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-Compartir Igual 4.0 Internacional. https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (VéaseEl efecto del acceso abierto).