Muito mais do que doce: as relações socioecológicas como formas de resistência/resiliência no rio Doce, Governador Valadares (MG), Brasil
Resumen
Ao falarmos de rios contemplamos fluxos de águas, transporte de sedimento, transformação da paisagem, e especialmente como diferentes populações humanas se utilizam dele para agricultura, indústria, lazer, sociabilidade, banho, etc. O intuito do presente artigo é avançar no debate sobre as relações entre sociedades humanas e rios, tendo em vista aspectos econômicos, culturais e ambientais destas relações sociais e ecológicas. A partir da história ambiental da região de Governador Valadares (Brasil) junto ao rio Doce, compreendemos que as relações socioecológicas foram contempladas pelas interações materiais e energéticas num dado local, onde os fluxos circulam e atuam de maneira distinta na transformação dos ambientes fluviais. Na escala do local, tais relações são permeadas pela materialidade dos processos biofísicos e pelos aspectos simbólicos das culturas, expressas em diferentes formas de pescar, nos banhos de rio, na irrigação, etc. O histórico de transformação das paisagens ribeirinhas no rio Doce pelo desmatamento, mineração e urbanização modificou as interações entre os grupos sociais e o rio. Conclui-se que algumas práticas e conflitos de grupos distintos locais soçobraram, enquanto outras persistiram ao longo do tempo. Sendo assim, compreendemos que a diversidade das relações socioecológicas seriam formas de resistência local contra as forças hegemônicas globalizantes do capitalismo
Palabras clave
historia ambiental; rio doce; Governador Valadares, Brasil
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ISSN: 2362-4752